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“Rodas de diálogo” discutem educação ambiental na agricultura familiar

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A Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) e o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) iniciou na segunda-feira, 26, as “Rodas de Diálogos”, onde especialistas das instituições conversam com o público, que visita o stand do Meio Ambiente, na 9° Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária, no Parque de Exposições de Salvador, sobre diversos temas ambientais.

A coordenadora de Educação Ambiental da Sema, Zanna Matos, ressalta a importância de iniciativas como esta na conscientização e formação de futuros produtores agrícolas. “A principal premissa da disseminação da educação ambiental é garantir que os futuros produtores possam exercer a sustentabilidade nas suas atividades e que conscientizem aqueles que já trabalham com o manejo do meio ambiente a também praticarem essas ações”. 

O primeiro tema dialogado com o público foi sobre a educação ambiental na agricultura familiar. Entre os temas abordados, foi apresentado o contexto histórico da educação ambiental na agricultura familiar, tomando como exemplo a experiência e os resultados do projeto Educação Ambiental na Agricultura familiar: fortalecendo e potencializando a ação da juventude do campo baiano. 

"O principal objetivo do trabalho foi fomentar a sustentabilidade na agricultura familiar a partir de processos educativos e intervenções socioambientais que incentivaram a incorporação de práticas sustentáveis e a reflexão e transformação das relações sociais e de produção no campo", finalizou Zanna Matos.
Agroecologia movimenta stand do Meio Ambiente na Feira de Agricultura Familiar
Nesta quarta-feira, 27, agricultores, estudantes e pesquisadores tiveram a oportunidade de aprender sobre sustentabilidade na oficina de Práticas Ecológicas na Regularização de Propriedades, com as equipes da Sema e Inema, durante o Feira de Agricultura Familiar. A atividade faz parte do Seminário de Agroecologia para Sustentabilidade, uma série de encontros em que serão apresentadas informações sobre manutenção da biodiversidade e bom uso do solo. 

A oficina contou com 25 participantes, entre agricultores familiares de diversos territórios baianos, estudantes de ensino médio e público que visitava a feira. Durante a manhã, foi discutido como a agroecologia pode influenciar na regularização do meio ambiente e na manutenção da biodiversidade, conhecimentos tradicionais sobre manutenção do solo e formas de regularizar e legalizar o usos do solo nas propriedades rurais.

Durante a oficina foram apresentadas as políticas públicas de proteção e apoio aos agricultores familiares, os passos e a importância do cadastramento no CEFIR - Cadastro de Estadual Florestal de Imóveis Rurais. Os técnicos aproveitaram para fazer exposição de alguns produtos que servem de fonte de renda para famílias da zona rural e colaboram para a biodiversidade, como o babaçu, o maracujá do mato e o capim dourado. 

Para Silvana Canário, da Diretoria de Educação Ambiental para Sustentabilidade, o maior ganho deste tipo de evento é valorizar os conhecimentos tradicionais e a participação dos agricultores familiares na preservação do meio ambiente. "Os agricultores se sentem valorizados por ser ver nos materiais, porque eles conseguem enxertar a própria realidade nos materiais que a gente trabalha. E a gente precisa valorizar essa pessoas que põe comida na nossa mesa especialmente porque a gente precisa da comida mas melhor que ela seja produzida de forma sustentável, sem dano ao meio ambiente ".
 

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